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Dízimos e Ofertas

 

O dízimo representa a décima parte do fruto do nosso trabalho consagrado a Deus. É uma expressão da fé, do amor e da gratidão do cristão pelo favor divino que lhe assegura a vida e o sustento espiritual e material.

O Senhor se agrada daquele que dá voluntariamente e com alegria (2 Coríntios 9.7), e não daquele que apenas cumpre uma obrigação religiosa, por medo de atrair uma maldição ou de ir para o inferno.

São através dos dízimos e ofertas que mantemos o funcionamento da igreja, bem como pregamos o evangelho a todos que aqui adentram.

O princípio dos dízimos e das ofertas visava a ensinar que tudo pertence a Deus e deve ser administrado na perspectiva de beneficiar sempre o maior número possível de pessoas. A entrega dos dízimos é o caminho do aprendizado da generosidade e da prática da justiça e da solidariedade. Quem é solidário não faz conta: reparte, compartilha, doa generosamente sem se preocupar com percentuais. E justamente porque seu coração é generoso, se alegra em doar sempre e cada vez mais.

No Antigo Testamento, os dízimos se destinavam a sustentar os levitas e sacerdotes, e toda a estrutura religiosa de Israel. Mas também e principalmente a suprir as necessidades dos órfãos, das viúvas e dos estrangeiros. Os dízimos eram, portanto, também um sistema de distribuição de riquezas. A discussão legítima, portanto, não é a respeito de dízimos e ofertas, mas de solidariedade e prática da justiça, no âmbito pessoal, comunitário e coletivo: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra. Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça, para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se deem graças a Deus. Porque a administração deste serviço, não só supre as necessidades dos santos, mas também é abundante em muitas graças, que se dão a Deus. Visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela submissão, que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com todos” (2 Coríntios 9.7-13).